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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Padre Aurélio e Padre Antonino



Foi em Novembro de 1960, que o "Notícias de Pomares" trouxe a notícia da partida para outra paróquia do  padre Aurélio de Campos,  fundador do referido jornal, que durante quatro anos, exercera a função de  Pároco da freguesia de Pomares.
Em Dezembro. a notícia referia-se à sua substituição pelo padre Antonino Barata dos Reis, na mensagem de saudação que se segue:


Conheci bem estes dois padres. Do padre Aurélio ficaram as lembranças de criança. Dele recordo o ar meigo e sorridente com que brindava as crianças. Todos os Domingos, perto da hora da Missa, eu ia com as outras crianças da aldeia esperar o Sr. Prior à entrada da povoação. Então, víamo-lo aparecer, montado numa mula, da qual saltava assim que nos avistava. Depois, distribuía "santinhos" por todas nós, que o seguíamos alegremente até à Capela.
Do segundo, tenho igualmente boas recordações. Mais crescida acompanhei mais de perto este padre quando estava na aldeia. Muitas vezes almoçava em minha casa pois era companheiro de caça de meu pai e era visita  na casa de Lisboa, sempre que se deslocava à capital.
Era igualmente muito amigo das crianças que presenteava também com os santinhos de que tanto gostávamos e guardávamos religiosamente. Era um padre bastante avançado para a época. A ele se deve a aquisição duma aparelhagem sonora, que durante anos abrilhantou as festas das aldeias da freguesia.

   (Imagem da net)

Obrigada pela sua visita. Volte sempre.

3 comentários:

Unknown disse...

Bom dia
É sempre agradável recordar os tempos da nossa meninice.
Fazíamos colecções desses santinhos.
trocávamos uns com os outros.

A melhor recordação é a desse homem padre actualizado e com um espírito altruísta e de bondade.

Joaquim Angelo disse...

Há sempre aqueles que continuam a representar a igreja e sua religião perante as populações!...Os bons!...

Flora Maria disse...

E como nós gostávamos de ganhar esses santinhos !
Dentro da minha coleção tenho um que ganhei, no final de ano, da minha professora, irmã Marinívia, e com que carinho guardei-o até hoje !

Beijo