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sexta-feira, 9 de março de 2018

Porque É Fim de Semana: Sameiro

Porque é fim de semana, vamos prosseguir na descoberta das localidades do concelho de Manteigas e seguimos para a freguesia de Sameiro.




Situada numa região ensolarada e bem irrigada pelo Zêzere e ribeiras afluentes, desde cedo foi habitada.Por outro lado, cobertas de pastagens e mato, as suas encostas atraíram os pastores que ali procuravam alimento para os seus rebanhos. 
Embora não se conheça a origem do povomento humano, pensa-se terem sido as tribos lusitanas  os primeiros habitantes do local. 
Seguiram-se outras civilizações que invadiram e se fixaram na região, como o comprovam os vestígios encontrados, como são os casos de objectos romanos e árabes. 


Em finais do século XII, a aldeia de Sameiro pertencia a D. Moninho Rodrigues que a doou  à ordem de São João Baptista de Malta.
O primeiro documento escrito onde se refere a povoção é uma carta de foral atribuída por D. Guilherme Raimundes a Vila Nova de Riba Mondego, datada de 1220.“in riba mondego et est termino felgozinho”;“Vizinho de vila noua per totum regnum Portugal non pectet nisi per foro de Zameiro”





O padroeiro de Sameiro é São João Batista.

A Igreja Matriz 

A construção da Igreja de São João Baptista,  deve datar dos princípios do século XVIII.  Tinha um só altar  e não tinha sacrário. Até à data foi alvo de várias obras de  beneficiação e ampliação. 

Outros pontos de interesse na aldeia:


Capela de Santa  Eufémia
Não se conhece a data de construção deste templo. No entanto, sabe-se que durante      alguns anos do século XVII,  substituiu a Igreja Matriz, então demolida,  na realização do culto e que a imagem de Santa Eufêmia data de 1696.
A  capela  original  foi demolida no início do século XX e substituída  pela actual.


Cruzeiro
Monumento em forma de cruz latina sobre uma base de xisto, construído para proteger as culturas contra as pragas que assolavam aquela região.


Fonte de São João Batista
Fonte construída pelos habitantes  da aldeia de que apenas  se conhece a data da reconstrução, em 1966.
A fonte é de xisto com uma bica que cai numa pia de granito.
No seu topo,  destaca-se um azulejo dedicado a  São João Batista e uma placa com adata da reconstrução da fonte. 



Fotos da Net




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